O Autor do Amor não foi assassinado: Ele se entregou nas mãos dos seus algozes para que o destino de todos pudesse prosseguir.
Os olhos do que vejo abrigam um mistério incompreensível.
O azul celeste se desfaz: vem aí outro temporal.
E por mais que eu tente, a distância é saudade que surge toda vez que respiro.
Prisão sem grades, porém intransponível.
Brisa fugaz, batendo em minha solitária face.
Márcio Diniz
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